sexta-feira, 23 de outubro de 2015

498 anos de Reforma Protestante e cadê o Estado laico?

"Não cremos ser justo misturar influência religiosa com governo civil, o que faz com que uma sociedade religiosa seja favorecida e outra, restrita em seus privilégios espirituais; e os direitos individuais de seus membros, como cidadãos, sejam negados".-D&C 134:09 Dia 31 de outubro estamos prestes a comemorar os 498 anos da Reforma Protestante e também da Contra-Reforma ou Reforma Católica. Foi o começo da liberdade religiosa e fim dos tempos de trevas e uma nova luz a humanidade. Porém, nem todos os protestantes entendem isso. Estado laico é algo que o brasileiro não entende como diz aqui em Minas Gerais "nem a base de bala". E parece que nem nos "States" é assim. Primeiramente nem todo o estadunidense é chique. Lá existe pobreza, ignorância e fanatismo religioso. O estado do Kentucky é um bom exemplo disso. Tendo uma população de cerca de 70% de evangélicos(35% batistas) contra 15% de católicos, faz o mórmon Utah e o católico Rhode Sland ficarem atrás em maioria religiosa. É justamente desse estado que vem Kim Davis, uma tabeliã que se recusou a fazer certidões de casamento para homossexuais por crenças religiosas.
Dallin H. Oaks e Kim Davis: Dois religiosos com visões diferentes sobre legislação
A lei de todos os estados aceitarem e emitirem certidões de casamento foi feita esse ano. É uma lei que deve ser cumprida. O Apóstolo Dallin H. Oaks que é advogado e juiz aposentado afirmou que funcionários públicos "não são livres para aplicar convicções pessoais religiosas ou de outro tipo no lugar das responsabilidades definidas de seus cargos públicos".[1] É um momento de reflexão pessoal. Achando eu que brasileiro não conhecia a história de sua fé, lá nos "United States" a situação não está muito diferente. -Afinal, será que as pessoas jamais entenderão que sua fé não deve misturar com as leis civis? -Será que não sabem a diferença de teocracia e democracia? -Será que a Reforma Protestante falhou nesse ideal? Com informações de: Blog Vozes Mórmons Referências: [1]The Washington Post

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