sábado, 30 de abril de 2016

Profissões Criticadas: Modelos e Misses



Gisele Bündchen no Victoria's Secret Fashion Show em 2005
Imagem: http://www.mensfitness.com/

Uma profissão de beleza e "glamour". Para muitos o padrão de vestuário e o "mundanismo" pode afastar a jovem do evangelho. Além de que há uma padronização da mulher cristã no geral. No manual Para o Vigor da Juventude é falado sobre a aparência e vestuário: 


"Nunca rebaixem seus padrões de vestuário. Não usem uma ocasião especial como desculpa para a falta de recato. Ao se vestirem sem recato, vocês enviam uma mensagem que é contrária a sua identidade de filho ou filha de Deus. Enviam também a mensagem de que estão usando o corpo para atrair atenção e obter aprovação.

As roupas consideradas não recatadas são aquelas muito justas, transparentes ou reveladoras sob qualquer aspecto. Por exemplo: as moças não devem usar saias e shorts muito curtos, blusas que não cubram a barriga, roupas que não cubram os ombros ou que sejam muito decotadas na frente ou atrás".

Uma SUD pode ser modelo? Para muitos a resposta será um não. No meio artístico nos bastidores logicamente há algumas coisas fora do padrão do evangelho. Isso existe também nos esportes e em vários seguimentos. Se formos olhar por esse lado, justamente na escola é onde se aprende muitas coisas erradas por colegas de turma. Mas, na história existiram misses mórmons.


A Miss Universo mórmon
capa da revsita Manchete de 1960.

A irmã Linda Jeanne Bement foi Miss Utah, EUA e Universo de 1960. Segundo Bement, "os padrões dos concursos são praticamente os mesmos hoje e em 1960, mas muitas pessoas dentro e fora da Igreja me criticaram pelas costas porque eu usei um maiô". 

A irmã Bement continua ativa como membro da Igreja mesmo após aposentada de sua profissão. Outra que pode ser citada é Heather Nicole Anderson que foi Miss Utah em 2007. O Jornal Deseret News fez uma reportagem com ela sobre sua participação num evento contra o uso de drogas e álcool, pois, teve a triste experiência de ter perdido seu irmão para o alcoolismo.


Heather Anderson

Dentro do protestantismo não é muito diferente. Evangélicos também acreditam que o corpo não deve ser evidenciado e que há padrões de vestimenta para a mulher. A cearense Melissa Gurgel venceu o concurso de Missa Brasil em 2014. Sendo membro da Igreja Batista, ela participa do movimento "Atitude 434" em referência há 1 Tessalonicenses 4:3-4 onde é citada a pureza sexual. Segundo a jovem ela é virgem e acredita que deve continuar a ser até o casamento. Em entrevista ao Jornal Zero Hora ela disse:

"Acredito que isso seja uma escolha muito pessoal, por acreditar em Deus e nos princípios bíblicos. Trata-se de um sentimento maior que existe dentro de mim. Estou bem assim. Acredito no amor, quero ter uma família comprometida. Mas é importante ressaltar que sou virgem e sou contra o preconceito. Contra qualquer tipo de preconceito, racial, religioso, cultural. Cada um deve viver sua vida de acordo com aquilo que acredita".

Houve críticas por vários evangélicos. Mesmo assim ela continua na área de modelo. 



A evangélica Melissa Gurgel foi Miss Ceará e Brasil  em 2014

Não sei o quanto isso ainda influencia na visão cristã. Talvez um dia quem sabe, essas profissões sejam mais aceitas, não só pelas famosas mas, pelas cristãs mais simples independente de denominação.

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